segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Formação Litúrgica da AASS

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Inicia-se na semana que vem, terça feira dia 8 de Novembro
A Formação Litúrgica da Associação de Adoradores
A Formação será aberta a demais leigos e leigas...
Participe conosco:
Dia 8 de Novembro
ás 19:30h, na casa do Diretor Geral.
Se você não é membro da AASS, entre em contato pelo telefone:
(33) 9112 5461

Informações

"Carinho dos Brasileiros permanece" (Papa Bento XVI)

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Bento XVI recebeu nesta segunda-feira o Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, para a apresentação de suas credenciais.

Em seu discurso, o Pontífice recordou sua visita ao Brasil em 2007, afirmando que O carinho que recebeu dos brasileiros "permanece indelével" em suas lembranças. E agradeceu o apoio manifestado, seja do governo, seja da diplomacia brasileira junto à Santa Sé, para a organização da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, "que se realizará, se Deus quiser, em 2013 no Rio de Janeiro".

Bento XVI recordou a fecunda história do nosso país com a Igreja Católica, iniciada na primeira missa celebrada em 26 de abril de 1500, e que deixou testemunhos em muitas cidades e monumentos, como é o caso do Cristo Redentor, que se tornou símbolo de identificação mundial do Brasil.

"Porém, mais do que construções materiais, a Igreja ajudou a forjar o espírito brasileiro caracterizado pela generosidade, laboriosidade, apreço pelos valores familiares e defesa da vida humana em todas as suas fases", afirmou o Papa.

O Pontífice citou o Acordo assinado entre a Santa Sé e o Governo Brasileiro em 2008. Bento XVI falou deste Acordo como a garantia que possibilita à comunidade eclesial desenvolver todas as suas potencialidades em benefício de cada pessoa humana e de toda a sociedade brasileira. Tendo em vista que a contribuição da Igreja não se limita a concretas iniciativas assistenciais ou humanitárias, mas, sobretudo, o crescimento ético da sociedade. Em especial, o Pontífice dedicou falou da contribuição da Igreja no campo da educação, cujo prestígio é reconhecido por toda a sociedade.

"É conveniente reafirmar que o ensino religioso confessional nas escolas públicas, tal como foi confirmado no referido Acordo de 2008, longe de significar que o Estado assume ou impõe um determinado credo religioso, indica o reconhecimento da religião como um valor necessário para a formação integral da pessoa."

Por fim, no campo da justiça social, Bento XVI recordou que o Governo brasileiro sempre poderá contar com a Igreja, principalmente nas iniciativas que visam a erradicação da fome e da miséria, ajudando os mais necessitados a livrarem-se da sua situação de indigência, pobreza e exclusão. (BF)





Associação de Adoradores do Sublime Sacramento
Informações

Associação de Adoradores do Sublime Sacramento

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Informamos que o Endereço: vindeadoremosgv.blogspot.com foi removido na semana passada
Nosso novo endereço atualizado é este: associacaodeadoradores.blogspot.com


Postagem para divulgação google
A partir de Segunda-feira dia 31, o novo endereço estará disponivel da Pesquisa Google.
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sábado, 29 de outubro de 2011

Missão Eucarística Kerigma de Januária

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Para visualizar o Banner em tamanho maior, basta clicar nele.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Momentos de Oração da AASS

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Novo Horário e Novo Local
Momentos de Orações da Associação de Adoradores


Participe Conosco


Todos os Sábados ás 16:00h
na Capela Nossa Senhora Aparecida

O Novo horário e Local é só para o Setor Geral de Governador Valadares
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Simbolos da JMJ em Minas Gerais

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PEREGRINAÇÃO DOS SÍMBOLOS DA JMJ NO REGIONAL LESTE 2


Terminada a Jornada Mundial da Juventude, em Madri, as arquidioceses e dioceses de todo o Brasil estão se preparando para receber a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada.
O Regional Leste 2 vivenciando o clima da Jornada Mundial da Juventude e em sintonia com o Santo Padre o Papa Bento XVI, estabeleceu um roteiro da Cruz da JMJ e do Ícone de Nossa Senhora, para durante os meses de outubro e novembro de 2011, percorrerem as (arqui)dioceses do Regional.
Diante a dificuldade de estabelecer um itinerário, que possa contemplar todas as (arqui)dioceses do Regional, num curto espaço de tempo, a Comissão Episcopal para o Laicato, o Setor Juventude, juntamente com a Presidência do Regional Leste 2, optaram pelo itinerário por Províncias Eclesiásticas.

O roteiro começa pela Província Eclesiástica de Vitória, no dia 30 de outubro de 2011, seguida de Diamantina, Montes Claros, Belo Horizonte, Mariana e Juiz de Fora. Em 2013, a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora, retornam ao Regional Leste 2, percorrendo as Províncias Eclesiásticas de Pouso Alegre e Uberaba.


Confira o roteiro da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora nas Províncias Eclesiásticas do Regional Leste 2:


Dioceses, Mês e Datas:

       2011

Províncias de Vitória
OUTUBRO
30/10 a 31/11



Província de Diamantina
NOVEMBRO
1/11 a 7/11



Província de Montes Claros
NOVEMBRO
8/11 a 13/11



Província de Belo Horizonte
NOVEMBRO
14/11 a 20/11



Província de Mariana
NOVEMBRO
21/11 a 25/11



Província de Juiz de Fora
NOVEMBRO
26/11 A 30/11



      2013

Província de Pouso Alegre
01/3/13 A 5/3/13
MARÇO



Província de Uberaba
MARÇO
6/3/13 A 10/3/13

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Os Simbolos estarão na Diocese de Gov. Valadares
no dia 24 de Novembro.
Em breve divulgaremos horário e local.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por que a música sacra está em crise?

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Arquivo de grande extensão
Vale a pena ler e ter o conhecimento 
dado pela Santa Igreja sobre a Musica Sacra:

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L’Osservatore Romano publicou o seguinte artigo, que a Equipe Salvem a Liturgia passou a traduzir:
O padre Uwe Michal Lang, oficial da Congregação para o Culto Divino e consultor do Oficio para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, pronunciou uma conferencia na Academia Urbana de Artes, no marco do seminário “As razões da arte”. L’Osservatore Romano publicou amplas passagens de tal relação, cuja a continuação oferecemos em língua portuguesa.

Entre as muitas contribuições clarividentes e agudas de Joseph Ratzinger – Bento XVI sobre a música sacra, há um encontro particularmente interessante e que quero tomar como ponto de partida para minhas reflexões: a conferência: “Problemas teológicos da música sacra”, pronunciado no Departamento de Música Sacra do Conservatório Estatal de Música de Stuttgart em janeiro de 1977 e logo publicada também em outras línguas. Em italiano saiu pela primeira vez há alguns meses o livro "Teologia da Liturgia", o primeiro volume publicado dos dezesseis da ópera omnia de Joseph Ratzinger (Città Del Vaticano, Libreria Editrice Vaticana, 2010, páginas 858, 55 euros).

Nesta conferência, o então Cardeal Ratzinger identificava as causas da crise contemporânea da música sacra tanto a crise geral da Igreja desenrolada depois do Concilio Vaticano II, como a crise das artes no mundo moderno, que afetou também a música. Joseph Ratzinger estava interessado, sobretudo, nos motivos teológicos da crise da música sacra; para que "esta terminou no meio de duas grandes pedras de moinho teológicas, mas bem contrapostos que, não obstante, ajudam a desgastá-la."

Por um lado existe “o funcionalismo puritano de uma liturgia entendida no sentido puramente pragmático: o evento litúrgico deve ser, como se diz, liberado do caráter culto e reduzido ao seu simples ponto de partida, um banquete comunitário”. Esta atitude parte da leitura equivocada do principio da participação ativa (participatio actuosa), introduzido pelo Papa São Pio X e promovido pela Constituição do Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia. Sempre se entende a participação ativa como “uma atividade igual na liturgia de todos os presentes”, que já não deixa espaço para a música que tem um teor artístico mais alto e que é cantada por um coral e compreende também o uso dos instrumentos musicais clássicos. Nesta visão só é licito o canto da assembleia “que, por sua vez, não deve ser julgada com base em seu valor artístico senão unicamente com base em sua funcionalidade, quer dizer, com base na capacidade de criar e ativar uma comunidade”.

Por outro lado, está o que Joseph Ratzinger chamou de “funcionalismo da adaptação”, que levou a uma aparição de novas formas de corais e orquestras que executam a música “religiosa” inspirada no jazz ou no popcontemporâneo. O atual Papa observa que os “novos conjuntos (...) resultavam menos elitistas que os antigos corais das igrejas, porém não eram submetidos à mesma critica”. Ambas atitudes teológicas têm o mesmo efeito: o repertório tradicional da música sacra, desde o canto gregoriano até as composições polifônicas do século XX, é julgado impróprio para a liturgia e próprio somente para uma sala de concertos, donde é cuidado e valorado como um objeto de museu ou, talvez, transformado em uma espécie de liturgia “secular”.

Certamente, se pode sustentar que há algum precedente na Igreja primitiva para a atitude de “funcionalismo puritano” em relação à música na liturgia. Já desde os começos, o canto dos salmos e como desenvolvimento sucessivo, os hinos e cânticos, tinha um posto natural no culto cristão. De todos os modos, não se continuava a prática musical do Templo de Jerusalém com seu caráter festivo e o uso de instrumentos, descrito em vários salmos. O lugar da música cristã corresponde melhor ao de uma música na sinagoga. Ao mesmo tempo, os primeiros cristãos estavam preocupados por distinguir claramente a musica de sua liturgia com a dos cultos pagãos. Uma conseqüência dessa distância tanto do culto do Templo como das cerimônias pagãs era a exclusão dos instrumentos da liturgia cristã, que se mantém, todavia, nas tradições ortodoxas e que foi expressado com uma forte corrente também no Ocidente latino, deixando de lado o rol privilegiado do órgão, que havia sido investido de um profundo significado teológico.

Joseph Ratzinger insiste no feito de que não se pode interpretar a suspensão dos instrumentos como um repúdio da dimensão “sagrada” e “culta” da música ou inclusive como um “passo até ao profano”. Ao contrário, esta expressa “uma sacralidade acentuada em forma pura”, que se reflete também nos comentários dos Padres da Igreja sobre o uso da música na liturgia. Muitos padres apresentam a liturgia como resultado de um processo de “espiritualização” desde o culto do Templo da Antiga Aliança com seus que concordam sacrifícios de animais até a logiké latreía(Romanos 12, 1), “um culto que concorda com Vervo eterno e com nossa razão”, um tema chave no pensamento do Pontífice. Uma música adequada a liturgia cristã necessita sofrer um processo de “espiritualização” que os Padres, segundo Joseph Ratzinger, haviam interpretado como uma “desmaterialização”: a música era admitida somente na medida em que servia ao movimento do sensível até o espiritual, e daqui resulta a descontinuidade com a música festiva do Templo e a exclusão dos instrumentos. O Atual Papa atribui a atitude austera dos Padres sobre a música, à força que o pensamento platônico tinha na teologia patrística, e identifica também os problemas inerentes a esta atitude enquanto “se acercava mais ou menos a iconoclastia”. Com efeito ele considera “a hipótese história da teologia” através da arte no sagrado, uma hipótese que reaparece a cada tempo no curso da história.

Uma particular relevância neste âmbito está constituído na encíclica Annus qui, escrita por um dos Papas mais sábios da idade moderna, Bento XIV, nascido Prospero Lorenzo Lambertini em 1675, Bispo de Ancona em 1727-1731, cargo que manteve também como Papa. Em 1728 foi nomeado cardeal e depois da morte de Clemente XII, no longo e controverso conclave de 1740, foi elevado à Sede de Pedro e elegeu como nome Bento XIV. Morreu em 1754.

O Papa Lambertini era um canonista e estudioso com amplo âmbito de interesses, entre os quais estava o culto divino. Seu magistério litúrgico pode colocar-se dentro do projeto continuo de reforma posto em marcha pelo Concilio de Trento. A encíclica Annus qui, havia sido escrita primeiro em italiano e logo traduzida ao latim, revela seu objetivo já em seu titulo completo: “Do culto e pureza das Igrejas; da regularização da celebração dos ritos e da Música Eclesiástica, Carta circular aos Bispos do Estado Eclesiástico por ocasião do próximo Ano Santo”.

Este titulo indica os argumentos principais da encíclica: o cuidado das igrejas, a ordem e a solenidade do culto celebrado nelas e de modo particular a música sacra. Note-se, aliás que a encíclica se dirige aos bispos do Estado Pontifício do próximo Ano Santo 1750. O Pontífice esperava em Roma um grande número de peregrinos que desejavam conseguir “o fruto espiritual das santas indulgências”. Bento XIV começa sua encíclica com um chamado a disciplina eclesiástica, animando a seu clero a fazer todo o que estava a seu poder para assegurar que os muitos visitantes na Cidade Eterna não voltassem às suas pátrias escandalizados pelo que haviam visto. Em efeito, Roma e todo o Estado Pontifício devem ser um exemplo de celebração litúrgica e de música sacra para todo o mundo católico. Sem dúvida, o Papa Lambertini era consciente dos limites de seu poder em tais questões, que dependiam de grande parte do patrocínio local tanto eclesiástico como secular. Sem dúvida estava decidido a manter um nível mais alto em seu próprio território.

As principais preocupações de Bento XIV sobre a polifonia sacra – em continuidade com os debates do Concilio de Trento e as declarações sucessivas de Papas e de sínodos locais – são a integridade e a inteligibilidade do texto litúrgico musicalizado. Em particular, quando se cantam as passagens polifônicas na Missa ou no Oficio Divino, devem conter os “próprios” que são partes integrantes da sagrada liturgia. Dada esta premissa, Bento XIV se refere a um decreto publicado por seu predecessor Inocêncio XII em 1692, que proibiu em geral o canto por este motivo. Nas Santas Missas solenes só se permitia além do canto do Glória e do Símbolo, o canto de Introito, o Gradual e o Ofertório. Nas Vésperas não se admitiu nenhuma troca, nem o mínimo sequer, nas antífonas que são ditas ao inicio e ao final de cada Salmo.

Ademais, a encíclica nota que se tem sido comum nos últimos tempos utilizar a música de caráter teatral no culto divino. O problema deste tipo de música é que se busca fazer que os ouvintes desfrutem da melodia, do ritmo, da qualidade das vozes, e assim sucessivamente, enquanto o significado das palavras passa a ser secundário. Em troca, afirma de modo inequívoco Bento XIV, isto não vale para a liturgia: “ Não deve ser assim, na troca, no canto Eclesiástico; Porém, neste se deve buscar o oposto”. Em outras palavras, a música sacra que merece esse nome deve servir sempre para um fim espiritual e teológico, e não somente estético. (Grifo nosso).

A encíclica continua logo com a questão do uso dos instrumentos na igreja. O Pontífice considera que esta questão é fundamental para distinguir a música sacra da música teatral. Em primeiro lugar, ele determina quais são os instrumentos que se podem tolerar (note-se a eleição das palavras: “dos instrumentos que podem ser tolerados nas Igrejas”). Bento XIV segue sua habitual metodologia e cita várias opiniões, em particular do primeiro Concilio Provincial de Milão, realizado por São Carlos Borromeu, que admitiu somente o órgão e excluiu todos os outros instrumentos.

Em segundo lugar, o Papa Lambertini, estabeleceu que os instrumentos permitidos devem soar somente para sustentar o canto da voz humana. Neste ponto, a linguagem do Pontífice volta muito decidida, quando declara: “Sem dúvidas, se os instrumentos continuam soando, e somente alguma vez se silenciam, como é costume hoje, para deixar tempo para que os ouvintes escutem as modulações harmônicas, as notas vibrantes dadas por tantas vozes, de forma vulgar chamadas trinos (uma referencia a João XXII,Docta Sanctorum Patrum); além disto, não fazem outra coisa que senão oprimir e sepultar as vozes do coro, e o sentido das palavras, então o uso dos instrumentos não alcança o fim querido, passa a ser inútil e mais ainda continua proibido”.

Em terceiro lugar, a respeito da música orquestral, Annus qui concede que poderá continuar aonde foi introduzida, de tal maneira que não seja e não leve, a causas de extensões, ao aborrecimento, ou a graves incômodos àqueles que estão no coro ou que servem no Altar, nas Vésperas e nas Missas.


Tradução para espanhol: La Buhardilla de Jerónimo
Tradução para o português: Salvem a Liturgia

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A Associação de Adoradores agradece a Equipe Salvem a Liturgia, 
pelo belíssimo trabalho que estão fazendo ha tempos 
sobre a Sagrada Liturgia da Igreja,
buscando retornar com o Sagrado para as Paróquias que
de certa forma esqueceram a Tradição da Santa Igreja.
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domingo, 23 de outubro de 2011

Salvem a Liturgia: O Silêncio e o Canto

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A participação dos fiéis 
no autêntico espírito da liturgia.

Por: Guido Marini

“Introdução ao espírito da liturgia” é o tema da conferência que o Mestre das celebrações litúrgicas pontifícias pronunciou em Gênova (Itália), a um grupo diocesano de animadores musicais da liturgia. Publicamos alguns trechos da intervenção.


É urgente reafirmar o autêntico espírito da liturgia, do modo como está presente na ininterrupta tradição da Igreja e tem sido testemunhado, em continuidade com o passado, no magistério mais recente: a partir do Concílio Vaticano II até Bento XVI. Usei a palavra “continuidade”. É um termo querido ao actual Pontífice, que fez dele competentemente o critério para a única interpretação correcta da vida da Igreja e, em particular, dos documentos conciliares, assim como dos propósitos de reforma a todos os níveis neles contidos. E como poderia ser diferente? Porventura, podemos imaginar uma Igreja antes e outra depois, como se tivesse sido produzida uma suspensão na história do corpo eclesial? Ou então, podemos afirmar que a Esposa de Cristo entrou, no passado, num tempo histórico no qual o Espírito não a tenha assistido, de modo que este tempo deva ser quase esquecido ou apagado?

E no entanto, às vezes, algumas pessoas dão a impressão de que aderem àquela que é justo definir como uma verdadeira ideologia, ou seja, uma idéia preconcebida, aplicada à história da Igreja e que nada tem a ver com a fé autêntica.


É fruto dessa ideologia, desviante, por exemplo, a repetida distinção entre Igreja pré-conciliar e Igreja pós-conciliar. Tal linguagem pode até ser legítima, contanto que não se compreendam deste modo duas Igrejas: uma – a pré-conciliar – que nada teria a dizer ou dar porque está irremediavelmente superada; e a outra – a pós-conciliar – que seria uma realidade nova nascida do Concílio e de um seu presumível espírito, em ruptura com o seu passado.


O que se afirmou até agora acerca da “continuidade” tem algo a ver com o tema que fomos chamados a enfrentar? Sim, de maneira absoluta. Porque não pode existir o autêntico espírito da liturgia se não nos aproximarmos dela com ânimo sereno, não polémico acerca do passado, quer remoto quer próximo. A liturgia não pode nem deve ser terreno de conflito entre quem encontra o bem só naquilo que estava antes de nós e quem, ao contrário, no que estava antes encontra quase sempre o mal. Só a disposição para olhar o presente e o passado da liturgia da Igreja como um património único e em desenvolvimento homogéneo pode conduzir-nos a haurir com júbilo e gosto espiritual o autêntico espírito da liturgia. Por conseguinte, é um espírito que devemos receber da Igreja e que não é fruto das nossas invenções. Um espírito, acrescento, que nos leva ao essencial da liturgia, ou melhor, à oração inspirada e guiada pelo Espírito Santo, na qual Cristo continua a vir até nós contemporâneo, a fazer irrupção na nossa vida. Deveras o espírito da liturgia é a liturgia do Espírito.


Na medida em que nos assemelhamos ao autêntico espírito da liturgia, tornamo-nos também capazes de entender quando uma música ou um canto podem pertencer ao património da música litúrgica ou sacra. Noutras palavras, capazes de reconhecer a única música que tem direito de cidadania no rito litúrgico, porque é coerente com o seu espírito autêntico. Então, se no início deste curso falámos sobre o espírito da liturgia, fizemo-lo porque só a partir dele é possível identificar quais são a música e o canto litúrgico.


Em relação ao tema proposto não pretendo ser cabal. Nem tratar todos os temas que seria útil enfrentar para um panorama completo da questão. Limito-me a considerar alguns aspectos da liturgia com referência específica à celebração eucarística, assim como a Igreja os apresenta e do modo como aprendi a aprofundá-los nestes dois anos de serviço ao lado de Bento XVI: um verdadeiro mestre de espírito litúrgico, quer através do seu ensinamento, quer do exemplo da sua celebração.


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Sobre a Musica Litúrgica



Qual música para a liturgia


Não compete a mim aprofundar o que concerne à música sacra ou litúrgica. Outros, com mais competência, tratarão o temo no decurso dos próximos encontros.


Entretanto, oq eu gostaria de realçar é que a questão da música litúrgica não pode ser considerada independentemente do autêntico espírito da liturgia e, por conseguinte, da teologia litúrgica e da espiritualidade que deriva dela. Então, o que se afirmou – ou seja que a liturgia é um dom de Deus que a Ele nos orienta e que, mediante a adoração, nos permite sair de nós mesmos para nos unir a Ele e aos outros – não só procura fornecer alguns elementos úteis para a compreensão do espírito litúrgico, mas também elementos necessários ao reconhecimento do que música e canto verdadeiramente podem dizer à liturgia da Igreja.


A propósito, permito-me uma breve reflexão orientativa. Poder-se-ia perguntar o motivo pelo qual a Igreja nos seus documentos, mais ou menos recentes, insiste em indicar um determinado tipo de música e de canto como especialmente conformes com a celebração litúrgica. Já o Concílio de Trento inteviera no conflito cultural então em acto, restabelecendo a norma pela qual na música a aderência à Palavra é prioritária, limitando o uso dos instrumentos e indicando uma clara diferença entre música profana e música sacra. Com efeito, a música sacra nunca pode ser entendida como expressão de pura subjectividade. Ela está ancorada nos textos bíblicos ou da tradição, e deve ser celebrada na forma de canto. Em época mais recente, o Papa São Pio X interveio de modo análogo, procurando afastar a música operística da liturgia e indicando o canto gregoriano e a polifonia da época da renovação católica como critério da música litúrgica, para que fosse diferenciada da música religiosa em geral. 
O Concílio Vaticano II afirmou as mesmas indicações, assim como as intervenções magisteriais mais recentes.


Por que, então, a insistência da Igreja em apresentar as características típicas da música e do canto litúrgico, de tal modo que permaneçam distintos de todas as outras formas musicais? E por que o canto gregoriano como a polifonia sacra clássica resultam ser formas musicais exemplares, à luz das quais continuar hoje a produzir música litúrgica, inclusive popular?


A resposta a esta pergunta está exactamente naquilo que procuramos afirmar a propósito do espírito da liturgia. São precisamente aquelas formas musicais – na sua santidade, bondade e universalidade – que traduzem em notas, melodia e canto o autêntico espírito litúrgico: orientando para a adoração do mistério celebrado, favorecendo uma participação autêntica e integral, ajudando a compreender o sagrado e, portanto, a primazia essencial da acção de Deus em Cristo, permitindo um desenvolvimento musical não desligado da vida da Igreja e da contemplação do seu mistério.


Permiti-me uma última citação de Joseph Ratzinger: “Gandhi evidencia três espaços de vida dos cosmos e mostra como cada um destes três espaços vitais comunica também um modo próprio de ser. No mar vivem os peixes, que se calam. Os animais sobre a terra gritam, mas os pássaros, cujo espaço vital é o céu, cantam. Calar é próprio do mar; gritar, da terra; cantar, do céu. Contudo, o homem participa nos três: ele traz em si a profundidade do mar, o peso da terra e a elevação do céu; por isso são suas também as três propriedades: calar, gritar e cantar. Hoje (…) vemos que ao homem sem transcendência permanece apenas o gritar, porque quer ser só terra e procura fazer tornar-se terra inclusive o céu e a profundidade do mar. 


A verdadeira liturgia, a liturgia da comunhão dos santos, restitui-lhe a própria totalidade. Ensina-lhe de novo o calar e o cantar, abrindo-lhe a profundidade do mar e ensinando-lhe a voar, a essência do anjo; ao elevar seu coração, faz ressoar de novo nele aquele canto que se tinha quase adormecido. Aliás, podemos dizer até que a verdadeira liturgia se reconhece exactamente pelo facto que nos liberta do agir comum e nos restitui a profundidade e a elevação, o silêncio e o canto. A verdadeira liturgia reconhece-se pelo facto que é cósmica, não sob medida para um grupo. Ela canta com os anjos. Cala-se com a profundidade do universo em expectativa. E assim, redime a terra” 
(Cantate al Signore um canto nuovo, PP. 153-154)


Concluo. Já há alguns anos, na Igreja fala-se sobre a necessidade de uma renovação litúrgica. De um movimento, de qualquer modo semelhante ao que lançou as bases para a reforma promovida pelo Concílio Vaticano II, que seja capaz de actuar uma reforma da reforma, ou melhor ainda, um passo em frente na compreensão do autêntico espírito litúrgico e da sua celebração: levando a cabo dessa maneira a reforma providencial da liturgia que os Padres conciliares começaram, mas que nem sempre, na actuação prática, encontrou uma realização pontual e satisfatória.


Fonte: L’Osservatore Romano


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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cruz Peregrina em Gov. Valadares

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A Paz povo de Deus...
Informamos com muita Alegria, que dia 24 de Novembro
a Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude 
estará em Governador Valadares
Vamos juntos fazer parte deste grande dia...
Celebrando com muita alegria....

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Sobre a Cruz Peregrina:

Em 1984, durante o encerramento do Jubileu da Redenção, uma cruz diferente se destacou ao lado do altar principal da Basílica de São Pedro. Foi o Papa João Paulo II que a quis ali, para que todos pudessem vê-la. Trata-se de uma cruz de madeira, medindo 3, 80 metros de altura, que foi entregue aos jovens logo após o Papa fechar a porta santa do jubileu daquele ano.

Ela é conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”, mas muitos a chamam de “A Cruz dos Jovens”, porque lhes foi dada para que a levassem a todo o mundo, em cada local e em cada tempo, atravessando gerações, fronteiras e limites geográficos, políticos e de fé, proporcionando a muitos jovens um encontro pessoal com Cristo.
Ao entregá-la aos jovens, João Paulo II pronunciou estas palavras:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.

Rapidamente, o público juvenil atendeu o pedido do Santo Padre e começou a levá-la em viagem pelo mundo. Em 1984 ela faz a sua primeira peregrinação a Mônaco, a Alemanha e, no mesmo ano, os jovens a levam para Lourdes, Paray le Monial, Paris e outras cidades da França e depois de novo à Alemanha.
Ouvindo a notícia de que a cruz estava peregrinando em vários países, o saudoso Pontífice polonês declarou: “É preciso que ela vá a Praga, ao Cardeal Tomasek”. Nesta época a então Tchecoslováquia estava sob o poder do Comunismo, sendo considerado um dos países mais fechados do planeta, fazendo parte da chamada “Cortina de Ferro”.
Em 1985 um grupo de jovens alemães conseguiu introduzi-la para além da “Cortina de Ferro” entregando-a ao Cardeal Tomasek, tornando-se assim o símbolo da comunhão com o Papa e sinal de que não há portas fechadas para o Evangelho.
SAIBA MAIS EM: JMJ CAMPINAS




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Fim dos Tempos, o que a Igreja diz a respeito?

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Padre Paulo Ricardo fala sobre o Fim dos Tempos

O que para os pagãos é uma noticia má,
para os Cristão é o final de uma grande Espera...

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Audiência Geral

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PAPA BENTO XVI

AUDIÊNCIA GERAL

Praça de São Pedro
Quarta-feira, 19 de Outubro de 2011


Salmo 136 (135)

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje queria meditar convosco o salmo 136, um solene hino de louvor que celebra as inúmeras manifestações de bondade do Senhor para com os homens. Conhecido como o “Grande Hallel”, este salmo é cantado tradicionalmente no final da Ceia pascal hebraica; isso mesmo deve ter feito o próprio Jesus na Última Ceia com seus discípulos. A antífona “eterno é o seu amor” acompanha a narração dos diversos prodígios de Deus na história. De fato, a motivação fundamental do louvor é o amor eterno de Deus: um amor manifestado já desde o início da criação e que vai se reafirmando nos prodígios do Êxodo, na longa travessia do deserto, na conquista da terra prometida, nos momentos de humilhação e desgraça. Por fim, o Salmo louva a bondade de Deus, “que a todo ser vivente alimenta”. Assim, sintetiza o amor paternal de Deus por nós e abre-nos à promessa da Eucaristia, o alimento que acompanha a nossa caminhada de fé.

* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, de modo especial a quantos vieram do Brasil com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!” Possa Ele sempre vos abençoar a vós e as vossas famílias! Ide em paz!
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Retiro Geral

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Precisa-se de Amigos

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Palavras do Fundador:


Algo simples, profundo, fiel e verdadeiro
sem muitos detalhes, com humildade, sem receio
com amor, afeto, carinho
Necessidade de estar do lado de alguém
Necessidade de sentir Deus em alguém.

A Amizade: 
"não existe amor maior do que a coragem de dizer:
UM DIA SE PRECISO FOR, DOU MINHA VIDA POR VOCÊ"


Precisa-se de Amigos! que amam, sofrem, choram, se alegram, 
que são de Deus, que amam a Igreja, que buscam a Santidade,
Precisa-se de Amigos!

Precisa-se de Amigos! que amam as qualidades e acolhem os defeitos, 
que sofrem em silêncio e que me levem aos céus,
simplesmente por ser um amigo de verdade,

Precisa-se de Amigos! que digam a verdade sem conveniência, 
e que mesmo longe possa
estar perto no mais profundo da alma;  dentro do coração,

Precisa-se de Amigos! Pois o verdadeiro amigo é a certeza do céu...




Precisa-se de Amigos a exemplo de Cristo


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domingo, 16 de outubro de 2011

Gratidão: Festival de Pizza

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Salve a Padroeira do Brasil

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Emoção, devoção, fé e alegria, podiam ser vistos em cada rosto dos que participaram da missa solene em louvor à Padroeira do Brasil, no Santuário Nacional de Aparecida!
O momento mais esperado da cerimônia foi a entronização da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, levada ao altar por Immaculée Ilibagiza, de Ruanda – África.
Pelo poder da fé Immaculée foi salva de um massacre ocorrido em Ruanda em 1994. Um devoto representando o histórico escravo Zacarias, libertado dos grilhões pela Virgem Negra do Brasil, e mulheres com vestimentas de origem africana também acompanhavam o carro que levou a imagem até o altar central.


Ao som da música “A Padroeira” a cantora Joana e os mais 40 mil peregrinos homenagearam Nossa Senhora Aparecida.A missa solene foi presidida pelo cardeal arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis.O Evangelho da missa solene refletiu sobre o primeiro de Jesus, nas Bodas Canaã da Galiléia, onde Ele transformou água em vinho.




Fonte: A12.com
Informações

Gratidão Papa Bento XVI

Gratidão Papa Bento XVI
Deus, Pastor e Guia de todos os fiéis, olhai com benevolência para o vosso servo o nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI que quisestes colocar à frente de vossa Igreja. Concedei-lhe, nós Vos suplicamos, a graça de a edificar com suas palavras e seu exemplo. E que, desta maneira, chegue um dia à vida eterna com todos os que lhe foram confiados. Assim seja. (Click na Imagem acima e saiba tudo sobre o VATICANO).