Solenidade de Todos os Santos e o Dia de Finados
Cidade do Vaticano (RV) – 1º de novembro: nesta terça-feira o Vaticano celebra a Solenidade de Todos os Santos, esta que, no Brasil, é celebrada no próximo domingo, dia 06. Bento XVI, como habitualmente, irá à janela do seu apartamento, voltada para a Praça São Pedro, para conduzir a oração mariana do Angelus junto aos fieis. E para a ocasião, a Rádio Vaticano propõe que retomemos o pensamento do Papa em matérias pertinentes.
Ao longo dos anos, Bento XVI tem sublinhado que “na pressa de viver o cotidiano, nos esquecemos que a meta da nossa existência é o encontro com Deus – uma meta que se alcança através da santidade, e, por isso, não é reservada aos poucos eleitos, e sim é o dever de cada ser humano, a cada dia”.
Em sua homilia de 1º de novembro de 2006, Bento XVI lembrou que “para ser santo não é preciso fazer ações e obras extraordinárias, nem possuir carismas excepcionais”. “É preciso somente servir a Jesus – disse o Papa na ocasião -, escuta-lo e segui-lo sem desanimar diante das dificuldades. A santidade exige um esforço constante, mas é possível a todos, pois mais que obra do homem, é um dom de Deus”.
Ligada a essa solenidade, está a celebração do Dia de Finados, em 2 de novembro, a qual o Papa nos convida a “viver segundo o autêntico espírito cristão, ou seja, na luz que provem do Mistério Pascal. Cristo morreu e ressuscitou e abriu-nos a passagem à casa do Pai, o Reino da Vida e da Paz”. “Quem segue Jesus nessa vida – ressaltou o Santo Padre – é acolhido onde ele nos precedeu”.
No Angelus de 1º de novembro de 2009, lembrou-nos o Papa: “enquanto fazemos visitas aos cemitérios, recordemo-nos que nas tumbas repousam os restos mortais dos nossos entes queridos (…) mas as suas almas, como diz a Escritura, já estão nas mãos de Deus”. “Portanto, o modo mais eficaz de honra-los é rezar por eles, oferecendo atos de fé, de esperança e de caridade”. (ED)
Ao longo dos anos, Bento XVI tem sublinhado que “na pressa de viver o cotidiano, nos esquecemos que a meta da nossa existência é o encontro com Deus – uma meta que se alcança através da santidade, e, por isso, não é reservada aos poucos eleitos, e sim é o dever de cada ser humano, a cada dia”.
Em sua homilia de 1º de novembro de 2006, Bento XVI lembrou que “para ser santo não é preciso fazer ações e obras extraordinárias, nem possuir carismas excepcionais”. “É preciso somente servir a Jesus – disse o Papa na ocasião -, escuta-lo e segui-lo sem desanimar diante das dificuldades. A santidade exige um esforço constante, mas é possível a todos, pois mais que obra do homem, é um dom de Deus”.
Ligada a essa solenidade, está a celebração do Dia de Finados, em 2 de novembro, a qual o Papa nos convida a “viver segundo o autêntico espírito cristão, ou seja, na luz que provem do Mistério Pascal. Cristo morreu e ressuscitou e abriu-nos a passagem à casa do Pai, o Reino da Vida e da Paz”. “Quem segue Jesus nessa vida – ressaltou o Santo Padre – é acolhido onde ele nos precedeu”.
No Angelus de 1º de novembro de 2009, lembrou-nos o Papa: “enquanto fazemos visitas aos cemitérios, recordemo-nos que nas tumbas repousam os restos mortais dos nossos entes queridos (…) mas as suas almas, como diz a Escritura, já estão nas mãos de Deus”. “Portanto, o modo mais eficaz de honra-los é rezar por eles, oferecendo atos de fé, de esperança e de caridade”. (ED)
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Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de TODOS.
Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de TODOS para a felicidade Eterna.
"Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade." Todos são chamados à santidade: " Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" (Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do Sermão do abade São Bernardo: "Para quê louvar os santos, para que glorificá-los? Para quê, enfim, esta solenidade?
Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles"
Sabemos que desde os primeiros séculos que os cristãos praticam o culto dos Santos, a começar pelos Mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos "heróis" da fé, esperança e caridade.
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Antiga Tradição
No dia 1 de Novembro comemora-se o dia de "Todos os Santos". Neste dia as pessoas vão ao cemitério arranjar as sepulturas dos seus entes queridos que já faleceram, com flores, que por tradição nesta altura do ano são crisântemos.
É também neste dia que logo pela manhã se juntam grupos de crianças que vão batendo de porta em porta pedindo às pessoas que lhes dêem os "santinhos" pela alma das pessoas que já morreram.
As crianças levam nas mãos uma bolsa de pano e quando fazem o pedido às pessoas, elas dão o que querem ou podem, como por exemplo: dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates etc.
Antigamente todas as pessoas iam pedir os "santinhos" porque havia muita miséria e estas pediam por necessidade. Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e quando chegavam os pedintes (pobres), eles entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam alguma coisa.