sábado, 30 de julho de 2011

Nós devemos ser santos?

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Para nós católicos o único santo é Deus. De facto na Missa cantamos que o Senhor é santo, três vezes santo. O nosso Deus, único santo, é um Deus que não se fecha em si mesmo mas é um Deus comunicativo que já na criação criou-nos à sua imagem e semelhança. É um Deus que entra em relação com o homem e permite que o homem, em Cristo, se torne participante da sua vida e do seu mistério. É neste sentido que todos os cristãos são chamados a serem santos como Deus é santo (Lv 1,44-45).

São Pedro escrevia: “A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos, em todas as vossas acções, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1,15-16). Toda esta pretensão porque em Cristo, que é a manifestação da santidade de Deus, nós, baptizados em seu nome, somos constituídos “uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus” (1Pe 2,9). Portanto compreendemos agora porque nos primórdios do cristianismo era normal, como fez Paulo, chamar os cristãos de santos. Mas, se somos todos chamados pelo baptismo a ser santos porque existem na Igreja homens e mulheres que são considerados santos e outros não?

Igreja não faz santos porque a santidade é dom de Deus e obra do Espírito Santo que age em liberdade no coração dos crentes. A Igreja porém na sua tradição milenária sempre declarou e promoveu publicamente o culto de alguns santos porque os considera homens e mulheres que viveram bem a própria vocação e são, portanto, “exemplos”, “modelos” particularmente eloquentes e significativos para nós que também, com muitas dificuldades procuramos viver a nossa vocação cristã e procuramos ser como Deus: santo.

A canonização é portanto uma sentença solene com a qual a Igreja afirma publicamente a santidade de uma pessoa. Com este acto a Igreja outra coisa não faz senão reconhecer e glorificar a santidade de Deus que é fonte de todo o nosso bem viver e bem operar.

A declaração de alguns cristãos como santos é em função da santidade universal e JesusCristo, nosso irmão e senhor.

Gostava de terminar com esta bela citação do Pápa bento XVI na sua Encíclica Deus caritas est nº 40: “os santos são os verdadeiros portadores de luz ao interno da história porque são homens e mulheres de fé, esperança e caridade”

(Frei Gilson Frede, capuchinho, de Cabo Verde (http://poco-da-palavra.blogspot.com) - escrito em Português de Portugal)


             

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sem o amor, tudo o que fazemos é inútil

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Devemos lembrar que é importante fazer o bem
                       

Que a nossa meta seja o amor! O amor cobre uma multidão de pecados, como ensina a Palavra de Deus. Jesus não quer que o vivamos de qualquer jeito, só da boca para fora. Deus não quer um amor fingido!


Amor fingido?! Isso existe?! Existe até demais! Nosso mundo prima pela aparência. Estamos numa sociedade muito frágil, que pôs os seus alicerces não na verdade, mas nas aparências.

Nesta sociedade, as coisas boas só valem a pena desde que sejam vistas, aplaudidas e tragam um retorno ainda maior para quem as fez. Isso não é amor, é comércio; e pode acontecer com cada um de nós se fizermos as boas obras esperando algo em troca.


O amor é gratuito. Não só é gratuito, mas nós o devemos a todos os que de nós se aproximam: "
Não tenhais dívida alguma com ninguém, a não ser a de um amor mútuo, pois quem ama o seu semelhante cumpriu a lei" (Rm 13, 8-10).

Como termômetro da caridade devemos lembrar que é importante fazer o bem, mas ainda é mais importante querer o bem, que antes do "bem fazer" venha o "bem querer". Sem o amor, tudo o que fazemos é inútil; nossas boas obras podem até ser aproveitadas por alguém, mas a nós de nada servirão diante de Deus.


O amor precisa ser a raiz de tudo o que fazemos. Como é que Deus nos ensina a amar? Ele nos ensina muito concretamente: "
Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Nosso Pai está nos dizendo que para amar sem falsidade devemos fazer às pessoas tudo o que gostaríamos que alguém fizesse a nós e que não façamos aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem.
Parece simples, mas a nossa velha natureza, marcada pelo pecado, reage mal a essa proposta. Por isso, não podemos buscar as forças neste coração meramente humano, precisamos buscá-las no coração divino, que Deus plantou dentro de nós.

Para amar assim só com um novo coração. Todo batizado tem este "coração novo", o que precisa é usá-lo, exercitá-lo. "Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros" (Rm 12,9).

Quando amamos de coração, o Espírito Santo, que em nós habita, é quem ama em nós. Por nosso intermédio passa o amor do próprio Deus. Nisso o nosso amor é diferente dos demais, por ser amor de Deus: Já não sou eu que amo, mas Cristo que ama em mim!

Márcio Mendes, Missionário da Comunidade Canção Nova,
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não mande 'sucata' para o céu

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A nossa meta está no céu, junto a Cristo. Um dia estaremos ressuscitados com Ele. Nossa meta está no céu, pois apenas passamos por esta terra, mas é dela que enviamos a matéria-prima para que o Senhor construa nossa morada lá; não somente para nós, mas para toda a nossa família. Você pertence a uma família que morará no céu.

Por isso todo esforço, luta, suor e lágrimas são válidos. Você combate por si e por todos eles, por esse motivo Deus o fez guerreiro.



Não mande "sucata" para o céu. Tenha a coragem de mandar, desde agora, "material de primeira" para construir a casa de sua família lá em cima. Na eternidade não existe "coluna do meio". Só existe céu e inferno, luz ou trevas. O tempo de nos transformarmos, de “enviar material” é agora. Estamos vivendo o tempo da Divina Misericórdia; caímos e levantamos, nos arrependemos e recomeçamos.



Não há lugar para você e sua família no inferno. Foi só no céu que Jesus comprou um lugar a preço do Seu Sangue. O inimigo de Deus não deu a vida para que você tivesse um lugar no inferno! No céu está o seu terreno: ou você manda "material" para construir sua "mansão" lá ou seu lugar ficará eternamente vazio.


Deus nos criou para Si, para a suprema alegria de viver com Ele para sempre na eternidade. O lugar que Nosso Senhor Jesus Cristo reserva para você, no céu, foi conquistado pelo preço do Seu Sangue. Ele morreu para que você tivesse vida. Não apenas esta vida, mas a vida eterna: a máxima felicidade. Cristo deu vida por vida. A vida d'Ele ao preço da nossa. 
Ele já reservou um cantinho no céu para a nossa família.

Deus o abençoe!




Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
(Trecho do livro "Céus Novos e uma Terra Nova" de monsenhor Jonas Abib)
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Angelus de Bento XVI - 24/07/2011

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  Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)


                            

Castel Gandolfo
Domingo, 24 de julho de 2011

Queridos irmãos e irmãs!

Hoje, na Liturgia, 
a Leitura do Antigo Testamento apresenta-nos a figura do Rei Salomão, filho e sucessor de Davi. Ela apresenta-o no início de seu reinado, quando era ainda muito jovem. Salomão herdou uma tarefa muito desafiadora, e a responsabilidade que carregava sobre seus ombros era grande para um jovem soberano. Em primeiro lugar, ele oferece a Deus um solene sacrifício – "mille olocausti", diz a Bíblia. Então, o Senhor aparece-lhe em visão noturna e promete conceder-lhe aquilo que ele pedisse em oração. E aqui se vê a grandeza de alma de Salomão: ele não pede uma longa vida, nem riquezas, nem a eliminação dos inimigos; ao contrário, diz ao Senhor: "Dai, pois, ao vosso servo um coração dócil, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal" (1 Re 3,9). E o Senhor responde à sua oração, de tal forma que Salomão se torna célebre em todo o mundo pela sua sabedoria e os seus retos julgamentos.

Ele, portanto, rezou para que Deus lhe concedesse 
"um coração dócil". O que significa essa expressão?Sabemos que o "coração", na Bíblia, não indica somente uma parte do corpo, mas o centro da pessoa, a sede das suas intenções e dos seus juízos. Poderíamos dizer: a consciência. "Coração dócil", portanto, significa uma consciência que sabe escutar, que é sensível à voz da verdade, e, por isso, é capaz de discernir o bem do mal.No caso de Salomão, o pedido é motivado pela responsabilidade de guiar uma nação, Israel, o povo que Deus escolheu para manifestar ao mundo o seu projeto de salvação. O rei de Israel, portanto, deve buscar estar sempre em sintonia com Deus, em atitude de escuta à Sua Palavra, para guiar o povo nos caminhos do Senhor, o caminho da justiça e da paz.

Mas 
o exemplo de Salomão vale para cada homem. Cada um de nós tem uma consciência para a qual ser, em certo sentido, "rei", isto é, para exercitar a grande dignidade humana de agir segundo a reta consciência, fazendo o bem e evitando o mal. A consciência moral pressupõe a capacidade de escutar a voz da verdade, de ser dócil às suas indicações. As pessoas chamadas a tarefas de governo têm, naturalmente, uma responsabilidade a mais e, portanto – como ensina Salomão –, têm ainda mais necessidade do auxílio de Deus. Mas cada um tem a própria parte a fazer, na situação concreta em que se encontra. Uma mentalidade errada sugere-nos pedir a Deus coisas ou condições favoráveis; na realidade, a verdadeira qualidade da nossa vida e da vida social depende da reta consciência de cada um, da capacidade de cada um e de todos de reconhecer o bem, separando-o do mal, e de buscar pacientemente concretizá-lo.

Peçamos, por isso, o auxílio da Virgem Maria, Sede da Sabedoria. O seu "coração" é perfeitamente "dócil" à vontade do Senhor. 
Embora sendo uma pessoa humildade e simples, Maria é uma rainha aos olhos de Deus e, como tal, a veneramos. A Virgem Santa ajude também a nós a formarmos, com a graça de Deus, uma consciência sempre aberta à verdade e sensível à justiça, para servir o Reino de Deus.

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sábado, 23 de julho de 2011

NINGUÉM COMO MARIA

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Bendita sois vós entre as mulheres”: não é assim que dizemos ao rezar a Ave-Maria? Gabriel saudou Maria com estas palavras: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo.” (Lucas 1,28). Quem pode ser mais bendita do que essa mulher, se o próprio Deus a saúda assim?


Também Isabel, prima de Maria, chamou-a de “bendita”. Logo após a anunciação do anjo, Maria foi às pressas às montanhas de Judá para ajudar sua prima Isabel que estava para dar à luz um menino – João Batista – que seria o precursor de Jesus. Ao ver Maria, Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!… Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido.” (Lucas 1,42.45).


Certo dia, Jesus estava cercado de pessoas e falava ao povo que pendia de seus lábios. E eis que uma mulher, encantada com a sabedoria de Jesus, disse: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram.” (Lucas 11,27). Ela queria dizer: “Jesus, tua Mãe é bendita, é abençoada por Deus”. Como respondeu Jesus? “Felizes, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática” (Lucas 11,28).


Terá Jesus depreciado sua Mãe? Não, pelo contrário. Jesus fez de Maria o maior elogio que podia fazer, porque não existiu ninguém no mundo tão atento à Palavra de Deus e que tão bem cumpriu a vontade do Pai como a Mãe de Jesus. Assim, Maria é duplamente bendita: por ser a Mãe de Jesus e por ser a mulher atenta à Palavra e sua servidora.


Maria é, na verdade, uma mulher bendita, a mais bendita. Qual mulher, como ela, foi preservada do pecado original em previsão dos merecimentos da paixão e morte de seu Filho na cruz? Qual mulher, como ela, foi cheia de Graça, acolheu em si o Espírito Santo, esteve mais próxima de Deus e de Jesus, foi mais atenta à Palavra de Deus, mais disponível ao serviço de seus irmãos e irmãs? Qual mulher, como ela, foi mais cheia de fé, esperança e caridade, sofreu ao pé da cruz de seu Filho por amor a todos nós, foi assunta em corpo e alma aos céus, está, no céu, mais próxima de Deus e pode interceder melhor por nós, seus filhos e filhas?


Não há mulher como Maria. Ela é realmente a Mulher bendita! Não esqueça, porém, que a bem-aventurança de Maria está na sua grande fé. Fé que a levou até o topo do Calvário, padecendo, em seu coração, a mesma paixão do seu Filho na cruz. De fato, a Senhora da Piedade é representada ao pé da cruz, com o Filho Jesus morto nos braços. A cruz fez parte da vida de Jesus e de Maria.


A sombra da cruz projetou-se sobre Maria e Jesus desde o momento em que ele foi concebido. Apenas se tornou Mãe, Maria sofreu por não saber como fazer compreender a José que estava grávida por obra do Espírito Santo e não de um homem. Prestes a dar à luz, enfrentou dura viagem até Belém para fazer o recenseamento determinado pelo imperador romano. Em Belém não encontrou acolhida na casa de ninguém, viu-se obrigada a refugiar-se numa gruta e ali, entre animais, dar à luz seu Filho e dever recliná-lo numa manjedoura.


Quando, com José, Maria se apresentou no Templo de Jerusalém para a purificação, Simeão anunciou um futuro sombrio para ela e seu Filho e acrescentou: “Uma espada traspassará tua alma!” (Lc 2,35). Em seguida, foi forçada a fugir para o Egito a fim de escapar de Herodes que queria matar-lhe o Filho. Viveu no exílio, em terra estranha, entre gente estranha, falando língua estranha. Mais tarde sofreu a dor de perder seu Filho no templo.


Um dia, Maria chorou ao ver Jesus deixar a casa paterna – e a ela, sua mãe – para dedicar-se ao anúncio do Evangelho. Durante o ministério de Jesus, Maria viu seu Filho incompreendido, perseguido, rejeitado, caluniado, por fim traído, preso, condenado iniquamente, coroado de espinhos, esbofeteado, cuspido, ridicularizado, carregado de uma cruz, nela pregado e morto. Até que, à sombra da cruz, pessoas amigas o puseram de novo em seus braços de Maria, como quando ele era criança.


A cruz de Maria, quantas cruzes! Para nós também, que ainda estamos a caminho do Pai, é impossível viver sem cruz. Não é preciso buscá-la, ela aparece por si, faz parte da vida. Lembre-se das palavras de São Paulo: “Completo, na minha carne, o que falta às tribulações de Cristo.” (Colossenses 1,24). Enquanto existir uma só pessoa no mundo, a cruz estarAá sempre a seu lado, e Cristo continuará crucificado nos que sofrem, que vão completando o que falta a seu sofrimento.


Na cruz esteve a salvação de Maria e está também a nossa salvação.



Dom Hilário Moser, SDB*


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quinta-feira, 21 de julho de 2011

O maior espetáculo da terra

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Nossa intercessão abre espaço para que os anjos de Deus possam lutar e vencer no mundo espiritual. Não podemos ser ingênuos. Somos guerreiros, mas nosso campo de batalha é outro. No mundo espiritual, anjos lutam com anjos. Nossa função é interceder firmes e constantes. Somos combatentes na oração. Precisamos entender e assumir nossa missão.

O maior espetáculo da terra será a vinda do Senhor com glória e poder.Os mortos ressuscitarão como Jesus. Em seguida, os que estiverem vivos serão arrebatados ao encontro do Senhor nos ares. Não passarão pela morte, pois num abrir e fechar de olhos terão seus corpos transformados. Por isso tudo, nós, guerreiros, teremos de nos preparar e ajudar os nossos a se prepararem também. Mais do que nunca precisamos buscar a santidade, para que, vivendo santamente, possamos ser fermento de salvação para os nossos irmãos.

Para que os nossos sejam influenciados, precisamos estar num caminho decidido de santidade, não podemos estar no “mais ou menos”. Agindo assim, nada conseguiremos, pelo contrário, colocaremos em risco a própria salvação.
Mesmo nos arrastando na nossa fraqueza devemos caminhar pelo caminho da santidade.
 Nessa luta [pela santidade], Jesus põe-se ao nosso lado para ser, a nosso favor, o Orante, o Intercessor, o Mediador, aquele que guerreia por nós, o Valente, o Vitorioso por excelência.

Deus te abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro
 "Céus Novos e uma Terra Nova" de monsenhor Jonas Abib)
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Angelus de Bento XVI - 17/07/2011

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Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)


Castel Gandolfo
Domingo, 17 de julho de 2011

Queridos irmãos e irmãs!

As parábolas evangélicas são breves narrações que Jesus utiliza para anunciar os mistérios do Reino dos céus. Utilizando imagens e situações da vida cotidiana, o Senhor "quer indicar-nos o verdadeiro fundamento de todas as coisas. Eles mostra-nos [...] o Deus que age, que entra na nossa vida e quer nos tomar pela mão" (Gesù di Nazaret. I, Milano, 2007, 229). Com tal gênero de discursos, o divino Mestre convida a reconhecer, antes de tudo, o primado de Deus Pai: onde Ele não está, nada pode ser bom. É uma prioridade decisiva para tudo. Reino dos Céus significa, de fato, senhorio de Deus, e isso quer dizer que a sua vontade deve ser assumida como o critério-guia da nossa existência.

O tema contido no Evangelho deste domingo é propriamente o Reino dos céus. O "céu" não é entendido sobretudo no sentido das alturas que estão acima de nós, porque tal espaço infinito possui também a forma da interioridade do homem. Jesus compara o Reino dos Céus a um campo de trigo, para nos fazer compreender que dentro de nós está semeado algo de pequeno e escondido, que, entretanto, possui uma insuprimível força de vida. Apesar de todos os obstáculos, a semente crescerá e o fruto amadurecerá. Esse fruto será bom apenas se o terreno da vida tiver sido cultivado de acordo com a vontade divina. Por isso, na parábola do joio e do trigo (Mt 13,24-30), Jesus nos adverte que, após o plantio feito pelo mestre, "enquanto todos dormiam", interveio "o seu inimigo", que semeou a erva daninha. Isso significa que devemos estar preparados para proteger a graça recebida no dia do Batismo, continuando a alimentar a fé no Senhor, que impede o mal de criar raízes. Santo Agostinho, comentando essa história, observa que "muitos são primeiro ervas daninhas e depois se tornam bom trigo" e acrescenta: "se esses, quando ruins, não fossem tolerados com paciência, não chegariam à louvável transformação" (Quaest. septend. in Ev. sec. Matth., 12, 4: PL 35, 1371).

Queridos amigos, o Livro da Sabedoria – do qual trata hoje a primeira Leitura – evidencia essa dimensão do Ser divino e diz: " Não há, fora de vós, um Deus que se ocupa de tudo [...] A vossa força é o fundamento de vossa justiça e o fato de serdes Senhor de todos, vos torna indulgente para com todos" (Sab 12,13.16); e o Salmo 85 confirma-o: " Porquanto vós sois, Senhor, clemente e bom, cheio de misericórdia para quantos vos invocam" (v. 5). Se, portanto, somos filhos de um Pai tão grande e bom, busquemos nos assemelhar a Ele! Era essa o objetivo que Jesus buscava com a sua pregação; dizia, de fato, a quem o escutava: "Sede perfeitos como o vosso Pai do Céu é perfeito" (Mt 5,48). Dirijamo-nos com confiança a Maria, que ontem invocamos com o título de Virgem Santíssima do Monte Carmelo, para que nos ajude a seguir fielmente a Jesus, e assim viver como verdadeiros filhos de Deus.
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Missas Inculturadas

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Retiro de Formação

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Retiro de Formação para todos os Adoradores e para todos os leigos e leigas que se interessarem.
Inicia-se neste Sabado á partir das 14:00h na Comunidade São Francisco de Assis.



Tema: Identidade

Dia 16 -Sabado
Assuntos: Formação Humana relacionando os temas de: Temperamento, dependência e co-dependência afetiva, aceitação de si mesmo.

Duração: 4 horas
Encerramento com a Santa Missa ás 19:00h

Dia 17 -Domingo
Assuntos: Filme O Caçador de Pipas, Partilha, Adoração.

Duração: 7 horas
Encerramento com a Santa Missa ás 19:00h

Observações:
*Pedimos que cada participante leve uma doação simbólica no valor de R$1,00
*Levem Terço e a Santa Biblia
*Cuidado e zelo na roupa que irão usar, deem a maior dignidade a Deus em suas vestes.
*O Retiro irar começar as 14:00h, não atrazem.

Seja você mesmo, viva a vida da melhor maneira possivel em Deus, amando e sendo amado.
Viva a tua identidade, não seja aquilo que as pessoas querem que você seja.
Deus tem um projeto muito importante na tua vida e na tua história,
vida segundo os desígnios de Deus.
Deus abençoe a todos
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

O amor Vencerá...

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Desde sua fundação a Santa Igreja sofre perseguições e calunias, ao decorrer do tempo começamos a passar por momentos dificeis de grandes tribulações.
Nós fieis leigos e leigas da Santa Igreja devemos a cada vez mais amar a Santa Igreja e Adorar Nosso Senhor Jesus Cristo presente na Santíssima Eucaristia.
Todos nós católicos, sofremos alguns ataques, sendo algum deles calunias sobre as Imagens, Eucaristia, idolatria, entre outros. Não quero de modo algum levar a você leitor, blogueiro a uma raiva ou mesmo ódio dessas pessoas que com falta de sabedoria e discernimento acusam a Igreja de Deus.
Quero de todo o coração pedir atitude de Cristão a nós mesmos, atitude esta que não nos leve a ficar discutindo com pessoas que seguem oura doutrina ou mesmo outra Reiligião, pois não podemos confundir evangelização com discussão, Pois a evangelização é o amor de Deus, que, com humildade apresentamos uns aos outros, e a discussão é o ato de falta de discernimento e ignorância que alguem tem pelo seu próximo.
Compreendo que em certos casos há realmente uma falta de paciência, más a exemplo dos Santos e a exemplo do Santo dos Santos que é Nosso amado Senhor Jesus Cristo, tenhamos humildade, força, discernimento,paciência e muito amor para sabermos lhe dar com tais situações.
Fica aqui meu pedido, de saber em tudo amar, pois assim como disse São João da Cruz: "devemos vencer o mal com o bem, pois se vencermos o mal com o mal, ele voltará com outro nome".

Que Nosso Senhor Jesus Cristo nos dê força, principalmente agora nesses tempos tão difíceis.
Que saibamos suportar tudo com amor, Deus não nos destinou para a ira. I Ts 5,9

Vamos evangelizar e amar, por mais que seja tudo muito dificil.

Desejo agradecer imensamente o Canal do site YouTube: SANTA IGREJA, que com muito amor e carinho vem esclarecendo dúvidas para diversos irmãos e irmãs Católicos.
Fica aqui minha gratidão, apoio e oração a todos os leigos e leigas que criaram, zelam e cuidam da página Santa Igreja do site Youtube.
Deixo abaixo um video do canal Santa Igreja do Youtube, sobre o assunto Idolatria.
Deus abençoe a todos nós.
Carinhosamente,
Douglas Leando


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São Camilo de Lellis

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São Camilo de Lellis, Presbítero

Nasceu em Chieti, nos Abruzos (Itália), em 1550; seguiu primeiramente a carreira militar e, quando se converteu, consagrou-se ao cuidado dos enfermos. Terminados os estudos e ordenado sacerdote, fundou uma congregação destinada a construir hospitais e atender os doentes. Morreu em Roma, no ano 1614.

Oração
Ó Deus, que inspirastes a São Camilo de Lellis extraordinária caridade para com os enfermos, dai-nos o vosso espírito de amor, para que, servindo-vos em nossos irmãos e irmãs, possamos partir tranquilos ao vosso encontro na hora de nossa morte. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: Oração das Horas - Própio dos Santos, pag. 1292 - Editora Vozes, Edição de 1996
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A liturgia não deve ser um show

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“A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, porém , terminou por dispersar o propium litúrgico que não deriva daquilo que nós fazemos, mas, do fato que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se : o que nela se manifesta e o absolutamente Outro que, através da comunidade chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação ativa onde houvesse uma atividade externa verificável : discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão… Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio”.

Papa Bento XVI

Fonte: http://tocadeassisoficial.blogspot.com/2011/01/liturgia-nao-e-um-show-um-espetaculo.html
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Angelus de Bento XVI - 10/07/2011

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Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)

                                
Angelus
Castel Gandolfo
Domingo, 10 de julho de 2011


Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço-vos por estardes reunidos para o encontro do Angelus aqui em Castel Gandolfo, onde cheguei há poucos dias. Aproveito de bom grado a ocasião para dirigir a minha saudação cordial também a todos os habitantes desta querida Cidade, com o desejo de uma boa estação de verão. Saúdo particularmente o nosso Bispo de Albano.

No Evangelho deste Domingo (Mt 13,1-23), Jesus dirige-se à multidão com a célebre parábola do semeador. É uma página, de algum modo, "autobiográfica", porque reflete a experiência mesma de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e observa os diferentes efeitos que obtém, seguidos do tipo de acolhimento reservado ao anúncio. Há quem escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; há quem a acolhe no momento, mas não tem a constância e perde tudo; há quem seja dominado pelas preocupações e seduções do mundo; e há quem escute de modo receptivo, como o terreno bom: aqui a Palavra produz fruto em abundância.

Mas esse Evangelho insiste também sobre o "método" da pregação de Jesus, isto é, de fato, sobre o uso das parábolas. "Por que lhes falas em parábolas?" – perguntam os discípulos (Mt 13,10). E Jesus responde colocando uma distinção entre esses e a multidão: aos discípulos, isto é, àqueles que já estão decididos por Ele, Ele pode falar do Reino de Deus abertamente, ao passo que, aos outros, deve anunciá-lo em parábolas, para estimular, de fato, a decisão, a conversão do coração; as parábolas, de fato, por sua natureza, requerem um esforço de interpretação, interpelam a inteligência, mas também a liberdade. Explica São João Crisóstomo: "Jesus pronunciou essas palavras com o objetivo de atrair a si os seus ouvintes e exortá-los, assegurando que, se se voltassem a Ele, Ele lhes curará" (Comm. al Vang. di Matt., 45,1-2). No fundo, a verdadeira "Parábola" de Deus é Jesus mesmo, a sua Pessoa que, na forma da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Desse modo, Deus não força a crer n'Ele, mas nos atrai a Si com a verdade e a bondade do seu Filho encarnado: o amor, de fato, respeita sempre a liberdade.

Queridos amigos, amanhã celebraremos a festa de São Bento, Abade e Patrono da Europa. À luz desse Evangelho, olhamos a ele como mestre da escuta da Palavra de Deus, uma escuta profunda e perseverante. Devemos sempre aprender com o grande Patriarca do monaquismo ocidental a dar a Deus o lugar que é Seu de direito, o primeiro lugar, oferecendo a Ele, com a oração da manhã e da noite, as atividades diárias. A Virgem Maria ajude-nos a ser, com base em seu modelo, "terra boa" onde a semente da Palavra possa produzir muito fruto.


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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Despedida Missão Toca de Assis de Gov. Valadares

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Hoje haverá na Toca de Assis de Gov. Valadares uma Santa Missa com o bispo Dom Wernner.
Na Santa Missa iremos dar graças ao Nosso Deus por toda a obra da Toca de Assis espalhada pelo Brasil inteiro, e também iremos nos despedir da Toca de Assis de Gov. Valadares que irá se fechar esse mês.
Após uma reunião do conselho dos FFPSS, foi decido o fechamneto de 5 casas fraternas, sendo uma delas á de Governador Valadares.

A SANTA MISSA SERÁ AS 19:30 NA TOCA DE ASSIS GV.
Situada na rua Regino de Oliveira Rosa, sem nº, bairro: JK3 - Jardim Alice - Governador Valadares

Saiba mais click aqui.

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Papa escreve terceiro livro nas férias e se prepara para JMJ

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O Papa deixou o Vaticano via helicóptero rumo à residência pontifícia de verão de Castel Gandolfo na tarde desta quinta-feira, às 17h30 (horário de Roma – 12h30 em Brasília). É o segundo ano consecutivo que Bento XVI decide transcorrer suas férias na cidadezinha da região do Lácio, situada a cerca de 30 quilômetros de Roma.
O Papa tem diante de si os compromissos da Jornada Mundial da Juventude, a ser celebrada no próximo mês de agosto. Além disso, também já estará pensando na viagem à Alemanha, a realizar-se em setembro. Outro compromisso é a conclusão de sua grande obra sobre Jesus de Nazaré, desta vez sobre os Evangelhos da infância. "Ele já começou a trabalhar nos períodos livres dos meses passados, mas, provavelmente, este será o tempo oportuno para levar a obra a cumprimento ou pelo menos para levá-la decisivamente adiante", revela o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, em uma entrevista aos microfones da Rádio Vaticano em italiano.
O retorno para o Vaticano está marcado para final de setembro. Até lá, apenas os Angelus dominicais permanecem como compromissos para o Papa. As audiências normais, no período de julho, são suspensas, incluindo as Catequeses, que retornam apenas em agosto. Em setembro, mesmo que permaneça em Castel Gandolfo, o dia-a-dia do Santo Padre já retoma a intensidade habitual.

"Nós, de fato, sabemos muito bem que o Papa não é absolutamente uma pessoa que perde tempo: é uma pessoa que usa o seu tempo intensamente, mesmo quando repousa, fazendo as coisas que lhe são mais aprazíveis e habituais, segundo a sua personalidade, que são justamente ler, estudar e escrever", conta padre Lombardi.

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Violentos contra o pecado

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O Reino dos céus é arrebatado pelos fortes, destemidos, violentos. São Mateus nos diz: “A partir dos dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e violentos procuram arrebatá-lo” (Mt 11,12).

É preciso ser violento contra o pecado, o mundo e o demônio. Na luta contra o mal, não podemos deixar de conhecer a revelação de Deus que está na Bíblia. Precisamos nos aprofundar no estudo da Palavra e pregá-la.

Sabemos que os vitoriosos serão Jesus e a Sua Igreja. Graças a Deus, temos a proteção de Nossa Senhora, e ela sabe que o vendaval será terrível, que o inimigo de Deus espalhará poeira por todos os lados para nos amedrontar.

Numa das aparições de Fátima, a Santíssima Virgem se mostrou com o coração exposto. Para quê?
 Para entrarmos no refúgio do seu coração e, até a vinda de Jesus, termos sua proteção. É ali que devemos permanecer. A fúria do inimigo será grande, mas a proteção de Maria é maior.

Deus te abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro
 "Céus Novos e uma Terra Nova" de monsenhor Jonas Abib)
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Gratidão Papa Bento XVI

Gratidão Papa Bento XVI
Deus, Pastor e Guia de todos os fiéis, olhai com benevolência para o vosso servo o nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI que quisestes colocar à frente de vossa Igreja. Concedei-lhe, nós Vos suplicamos, a graça de a edificar com suas palavras e seu exemplo. E que, desta maneira, chegue um dia à vida eterna com todos os que lhe foram confiados. Assim seja. (Click na Imagem acima e saiba tudo sobre o VATICANO).